A clientela é diversificada e, talvez, seja a melhor parte. Ninguém se intimida com a pompa do lugar que imita os cabarés chiques de Paris ou Nova Yorque. E tem um DJ digno de todos os elogios. A música é espetacular e não espero apenas a música eletrônica. Você vai ouvir Kaoma, Amelinha, The Fivers, Roberto Carlos, Xuxa, Edith Piaf... É udo de bom.
A gastronomia é refinada e leva a assinatura da renomada Chef brasiliense Mara Alkamin. Os pratos são dignos de qualquer bistrô chique de Paris. Verdadeiras pinturas que são postas no balcão á espera do garçon que os conduzirá aos afortunados clientes. E o serviço é muito bom. Todos trabalham felizes. Aliás, o Gerente, um maranhense com cara e jeito de buda ditoso, não se enquadra dentro do chatíssimo "politicamente correto". É performático, alegre e atencioso. É um verdadeiro artista que, de repente, dá um grito e se joga no pequeno espaço entre os clientes dançam frenéticos.
Eu já conhecia o lugar, mas era bem menor. Naquele tempo, há mais de dez anos, eu já o achava incrível. Mas, o que era bom ficou melhor. E olha que eu estava sozinho. E sou meio tímido, por incrível que pareça. Mas, ficar ali a olhar a cena, simplesmente é impossível. Não tem como não se envolver e cantar junto com todo mundo e não rebolar o esqueleto mesmo que junto ao balcão do bar.
Ouvem-se gritos de moças já embriagas e, não tem jeito, aqui ou ali um copo se estraçalha no chão. Muitos risos. Muita pegação. Muita paquera e, ali naquela mesa, desavergonhadamente, o rapaz com a mão saliente na perna daquela moça de mini saia quase a tocar-lhe a genitália. Rapazes se beijam ou andam de mãos dadas. E não pense que o ambiente é gay. Eu diria que é um ambiente mix. Eu diria que é tanta coisa pra se ver e fazer no espaço que em apenas uma visita fica impossível aproveitar toda a extensão do local.
Voltarei muitas vezes!
Wanderley Lucena
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