Justino Morais é louco para muitos. Louco porque decidiu escrever sobre assunto a que todos amamos. Ele não mede palavras, não floreia, não esconde nada quando descreve o sexo em sua literatura a que muitos denominam imoral e a que eu vejo como pornográfica. A pornografia, a velha e boa pornografia que todos levamos. Mesmo aquelas senhoras mais pudicas ou aqueles homens que nos passam imagem de santos.
Ao descrever suas peripécias, não sei se apenas imaginadas, causa espanto a forma nua e crua como a que se refere às genitálias e como descreve atos sexuais e travessuras que podem ocorrer em qualquer rua, beco ou esquina da cidade. Nada de metáforas e as coisas são chamadas pelos nomes que levam nos baixios, nas currutelas, nos cabarés.
A hipocrisia parece não fazer parte da sua literatura escrachadamente pornografica. Há quem o bloqueie, quem o despreze. Eu sei que Justino não é nenhum anjo pornográfico como denominam a Nelson Rodrigues. E eu que nem anjo ou demónio sou, pleno da minha carne, com espanto, vos afirmo que gosto da literatura pornografica e imoral de Justino Morais.
Acho que a sua feiura cantada e alardeada por si mesmo é mera estratégia para receber o colo de mulheres com as quais ele e todo mundo sonha. Ainda bem que estamos no século XXI e que as fogueiras da Santa Inquisição já foram apagada. Senão Justino já estaria a arder numa fogueira ao lado da minha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja honesto e autentico no seu comentário. Agradeço muito sua colaboração.