Essa já não é a primeira vez que escrevo sobre a saudação utilizada principalmente na Índia e no Nepal, pelos adeptos do budismo e do jainismo. A palavra tem origem no sânscrito - sânscrito é o idioma das escrituras clássicas das religiões dos países citados - e revela grande respeito a diferentes crenças que cada um de nós portamos.
Quando eu ouvi pela primeira vez esta palavra "namastê", senti o impacto, o bom impacto. Não bastasse a sonoridade da palavra a qual eu poderia ficar o dia todo a repetir, como se fosse um pequeno mantra, há ainda uma rara beleza de significado: "o deus que há em mim saúda o deus que há em você". Existe coisa mais linda que se possa ouvir ou dizer?
A saudação do Namastê é feita com as mãos em posição de prece e com um leve curvar do corpo e demonstra ampla, total e irrestrita reverência ao ser que ocupa o corpo do semelhante e a tudo o que ele acredita.
O Namastê é a manifestação de mais intenso respeito às diferenças de credos que o ser humano já inventou.
- Namastê, caro leitor!
Wan Lucena
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