sexta-feira, 4 de novembro de 2011

CARTA PARISIENSE


Paris, 02 de Novembro de 2011.

Caro Amigo;

Chegamos a Paris pelo gigantesco e assustador Charles de Gaulle. De tão grande pode assustar ao turista de primeira viagem. As distâncias entre um ponto e outro chegam a quilômetros de distância e, mesmo com a ajuda das muitas esteiras rolantes, quando você conseguir passar pelo guichê de imigração, se dirigirá à esteira de entrega das bagagens e, depois, poderá pegar um táxi e ir ao hotel. Eu preferi ir de metrô. Custou-me 9 (nove) euros. De taxi eu pagaria 60 (sessenta) euros e perderia o contato verdadeiro com o parisiense.
O vôo foi tranqüilo e digno. O serviço da Air France é de primeira e ceamos fartamente. Assisti a um filme e, já era madrugada quando recorri ao mágico RIVOTRIL. Apaguei e acordei com os comissários a servirem o café da manhã.  Mais ou menos meia hora depois desembarcávamos em Paris.
A imensa aeronave da Air France levava todo tipo de gente. Embora estivesse apinhada de gente, encontramos o espaço muito limpo e organizado. Alguns aproveitaram para encher a cara de whisky e outros, assim como eu, recorreram aos expediente do RIVOTRIL etc... Eu aconselho. É pa-pum! Tomou as seis gotinhas e, meia hora depois, como por passe de mágica, você estará nos braços de Morfeu.

Deixamos as malas no hotel e saímos correndo iguais crianças em parque de brinquedos.  Saímos muito bem agasalhados ante o frio do outono parisiense e chegamos ao Jardin dês Plantes.  Às margens do Sena, trata-se de imenso parque com estfas grandiosas e dentro delas coleções de plantas que podem ir de uma floresta tropical igual à da Tijuca a um deserto mexicano cheio de cactos, pedras e areia.

Já no meio da tarde entramos em típico café de Paris e pedimos o almoço que nos decepcionou um bocado. A batata não estava a contento e as carnes igualmente. Mas vale sempre. Aqui até as decepções ficam charmosas. Ninguém se importa com uma bobagem dessas se estiver em Paris – eu muito menos.

Ontem fomos à Tour Eiffel e deixei que meus amigos subissem nela enquanto fiquei num café bem atrás da Trocadero. Usei a internet e me pus a par do que ocorre no Brasil. Decepção! Não nem porque leio.
Já à noite, os mesmos amigos assistiram ao fabuloso espetáculo do Moulin Rouge enquanto e minha irmã nos dirigimos a famoso Café da Amelie Poulan. “O fabuloso destino de Amelie Poulan”  é filme dos mais graciosos. Leve, sensível e emocionante, virou ícone de  Paris. Quem vem a Paris tem de ver o filme. As locações são no Bairro de Mont Martre.  Vale muito essa dica. Não deixe de emocionar ao ver a belíssima Sacre Couer.

Tinhas razão. Não me é possível escrever-te diarimente. O tempo urge. Saímos correndo e voltamos sempre muito cansados e bem tarde da noite. Não é possível escrever ante o estado de esgotamento. Mas está comigo sempre. Levo-te no coração.

Com saudades de dou o meu abraço e... até a próxima.

Wanderley Lucena

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