quinta-feira, 21 de abril de 2022

Do Guará à Paulista


A minha ultima viagem ao Brasil foi intensa e cheia de emoções. Não caberia nesta crónica, tudo o que vivi. Estive em mesas de bares, com pessoas inusitadas e cheias de curiosidade. Não foi possível me fazer presente em alguns encontros solicitados e peço desculpas pelas faltas.


Sempre que volto ao Brasil, o faço com o intuito de ver minha família, em especial minha mãe. Entretanto, desta vez, não pude fugir ou evitar o bom convívio com meus conterrâneos. 


No Bar do Seu Juca, no Guará, DF, para um encontro animadíssimo com barracordense. Sergio Nava, Rubem Milhomem, Ednar Lira, Guilherme Martins, Raquel Milhomem,  Celio Maciel, Marcio Melo, Magali, e até Heider Moraes. Tantas mais pessoas à mesa que se eu as fosse citar, não caberia nessa crónica. Aquele encontro virou uma festa que mais parecia um barracão de escola de samba.


Guilherme Martins fe a diplomacia no sentido de encontrar-me com Luciana Martins, a dona da pena mais poderosa de Barra do Corda e que, entre seus dedos, vira metralhadora contra a opressão de todos os géneros. Eu estava interessado em conhecê-la, claro. Mas, eu queria mesmo era seu livro autografado. Ela já me esperava quando cheguei e, claro, me constrangi um pouco ante minha falta de cavalheirismo. Uma conversa das mais agradáveis com uma mulher doce e suave que foi abrilhantada por Rubem Milhomem que chegou de surpresa. 


Já em São Paulo a coisa tomou outra dimensão. Aconteceu na Avenida Paulista e em dia de domingo quando essa vira parque entupido de gente. Gisele Lira, sobrinha de Lu Mota, se apresentava em grande estilo como cantora que é. Lu Mota saiu de Birigui, a quase 600 kms de distancia e o fez apenas para me ver e conhecer. Emoções turbinavam-me o juízo. Muita arte e gente jovem e bonita até fui anunciado ao microfone e houve o chamado para uma selfie com cerca de 100 pessoas que quase não cabiam na foto.


Desde Barra do Corda, os rogos pela minha presença. Desta vez ainda não, respondia eu. Mas, estarei convosco, na capelinha do Sujapé, logo logo.


*Esta crónica foi originalmente publicada na Revista Virtual Turma da Barra a quem muito agradecemos.






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