terça-feira, 7 de junho de 2011

DESDE O BALCÃO


Preciso ver-te
Ver-te por ver-te
Sem necessidades
Sem motivos
Com ânsia
Com apetite
Chegues sem aviso
Que te achegues 
Que te envolvas
Mas que chegues
Sem demora
Que fiques
Não mais queiras ir-te
Apareças na esquina
Vens pela rua ladrilhada
Espero desde o balcão
Como sempre
Desde que te fostes
Sempre que te vás
Que voltes
Que fiques

Wanderley Lucena

3 comentários:

  1. Olá Lucena. Trabalho com sua irmã, Jeanne. Vim conhecer seu espaço. Está muito bom. Não sabia que a Jeanne tinha um irmão poeta. Parabéns. Gostei do poema. Gostei do blog. Grande abraço.

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  2. Olá Lucena...

    Obrigado porter passado no nosso espaço,
    o blog que você seguiu é do curso de literatura e escrita que montei em Sto André - SP,
    obrigado pela força... vou ler o seu, ok.

    abraços

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  3. Belo. Ao ler consigo imaginar toda cena.

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