sexta-feira, 20 de abril de 2018

Penumbra

Quem dera a tua amargura fizesse mal apenas à ti. Mas, ela atinge a tantos mais. Atinge a tua família, os teus amigos, o teu meio ambiente. Quem quer viver na amargura que o viva sem atingir à ninguém - como se isso fosse possível. Quem vive a amargura perde, não só a esperança e a felicidade, mas desvia o caráter e abre mão de valores humanos essenciais, como por exemplo, a ética. Quem está doente que se cure. Não se tem o direito de atingir, de maneira egoísta e equivocada, aos demais. Abrir mão da felicidade e viver na penumbra da depressão, pode sim, ser uma escolha e não uma dessas doenças da alma. E quem opta por tal situação o faz por pura maldade. E há cura para tanto. A cura passa pela dor das perdas. Há que perder o conforto da posição egoísta e perder, muitas vezes, a própria saude para, como a fênix, ressurgir das cinzas. Quem estiver a fazer companhia a tais seres corre risco de infectar-se. São péssimas companhias e não pensarão duas vezes antes de lançarem dardos inflamados e contaminados, pelas suas costas ou não. Eu, quando identifico um desses seres, bloqueio!

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