Por vezes, nos lançamos de cabeça em direção ao desconhecido. Por vezes o fazemos, não por escolha, mas, por impulso. Noutras vezes, somos é obrigados mesmo. A vida nos lança como se fora ela uma poderosa catapulta. Não sabemos o vai nos aparar do outro lado. Talvez um muro de pedras ou as águas calmas, mansas e acolhedoras de um lago. Certo é que o vôo fica mais fácil se tivermos asas. E alguns de nós já nascem com asas.
Alguns de nós a têm a capacidade de lidar com as adversidades com maestria impressionante. São eles tão desapegados que me causam inveja. Não fazem questão de luxos ou confortos. Saem sem hora pra voltar e alguns nem voltam. Não se prendem a conceitos e, desprovidos de preconceitos, se lançam para a vida, para o mundo.
Queria eu ser um deles. Um hippie cabeludo e pé descalço. Mas não o sou. Eu sou um desses que não tem asas. Quiçá, as minhas foram quebradas em algum acidente psicológico. Entretanto, não sou do tipo que se entrega fácil e se engana quem pensa que sou frágil. Já levei muitas quedas e nenhuma delas me matou. Se sai ferido, machucado, logo me sarei e tornei mais forte. Se não tenho asas improviso uma asa delta, um pára-quedas, etc... E na falta de qualquer apetrecho que me auxilie a um pouso tranquilo, me deixo nas mãos da providência divina. Mas, não fico resistindo ao impulso inevitável que é viver.
É com medo que me lanço. É começar de novo. Levo meu pára-quedas e mala cheia de lembranças passadas e minha experiência. Levo pouca bagagem para que não me pese durante o vôo. Espero pousar em campos floridos ou em riacho paradisíaco. Mas se pousar em paisagem mais agreste... eu a domarei e a transformarei. Senão... a ela me adaptarei e passarei desapercebido a quem olhe desatento. Mas lá me fixarei e criarei minhas raízes até que as arranque e me lance em novo vôo.
Alguns de nós a têm a capacidade de lidar com as adversidades com maestria impressionante. São eles tão desapegados que me causam inveja. Não fazem questão de luxos ou confortos. Saem sem hora pra voltar e alguns nem voltam. Não se prendem a conceitos e, desprovidos de preconceitos, se lançam para a vida, para o mundo.
Queria eu ser um deles. Um hippie cabeludo e pé descalço. Mas não o sou. Eu sou um desses que não tem asas. Quiçá, as minhas foram quebradas em algum acidente psicológico. Entretanto, não sou do tipo que se entrega fácil e se engana quem pensa que sou frágil. Já levei muitas quedas e nenhuma delas me matou. Se sai ferido, machucado, logo me sarei e tornei mais forte. Se não tenho asas improviso uma asa delta, um pára-quedas, etc... E na falta de qualquer apetrecho que me auxilie a um pouso tranquilo, me deixo nas mãos da providência divina. Mas, não fico resistindo ao impulso inevitável que é viver.
É com medo que me lanço. É começar de novo. Levo meu pára-quedas e mala cheia de lembranças passadas e minha experiência. Levo pouca bagagem para que não me pese durante o vôo. Espero pousar em campos floridos ou em riacho paradisíaco. Mas se pousar em paisagem mais agreste... eu a domarei e a transformarei. Senão... a ela me adaptarei e passarei desapercebido a quem olhe desatento. Mas lá me fixarei e criarei minhas raízes até que as arranque e me lance em novo vôo.
Wanderley Lucena
Boa noite Lucena, adorei visitar teu blog. Li algumas postagens e gostei muito. Parabéns!
ResponderExcluirCara Gheni,
ResponderExcluirObrigado por seu post elogioso. Uma pena que não sei mais sobre voce. Gostaria de ter seu email.
Um abraço!
Wanderley Lucena