quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ANDAR COM ASAS

Se podes "andar" com tuas asas?
Eu te afirmo que já voaste até onde te encontras.
E feliz é quem pode voar. 
A jornada é suave embora requeira a força nos músculos das asas. 
Levantar vôo pode até ser difícil, mas quando se está a plainar... 
Olhar para baixo com o vento a bater no peito.
No horizonte uma praia ensolarada na qual podes pousar. 
Mas não podes esquecer do passarinheiro, da sua arapuca.
Dos estilingues e das pedras contra ti atiradas. 
Mas, mesmo de asa quebrada, continua o teu vôo sem parar. 
E se quiseres pousar em segurança podes fazer o teu ninho em minha torre.

Wanderley Lucena

2 comentários:

  1. Caro Amigo Wanderley,
    Boa tarde!

    Faz tempo que aprendi a voar, sem tirar os pés do chão! Eu vou andar e voo. Já fui alvo de estilingues, mas curei as feridas... Juntei as pedras que me foram atiradas e, uma a uma, construí a minha torre. E ela, a vida-Rapunzel, me lança suas tranças sempre que careço chegar ao cimo. E é lá que me restauro, reverdeço, troco as penas e me atiro num voo rasante, firme, dentro do alto, sem medo de beber meus horizontes. Adorei seu poema! Tu tens o condão de chegar à torre, porque, mesmo se quebrada uma asa, ainda assim, trazes um alado coração que te catapulta ao alto, sem receio do porvir.
    Me empolguei...

    Ah, navegando na blogosfera encontrei teu blog.
    Te reconheci pelas fotografias, mas achei primeiramente teu nome. Fiquei feliz ao te ler. E cuidei de logo "persegui-lo".
    Obrigado pelos primorosos coments. Volte sempre que puder, a casa é sua!
    Sempre estou postando novos textos.
    Deixe por aqui seus comentários. É muito gratificante tê-lo por perto, seguindo-me.
    Sempre que for possível também irei ao teu site. Que bom que gostou da minha literatura. Em breve, editarei meu livro.
    Parabéns, andei lendo seus textos e muito me fascinou seu jeito de escrever, simples, leve e solto. Gostei, de verdade.
    Continue a soltar sua verve poética.
    És sensacional! Mega abraço.
    João Ludugero,
    Seu Amigo e poeta, eterno aprendiz de,

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